A
MALDIÇÃO DO DIAMANTE
Por: Jean B.
Um jogador de futebol
aposentado, que morava na cidade de Jardinópolis, foi tirar férias numa fazenda
que viu no cartaz que recebeu. Nele dizia: “Venha curtir suas férias! Aqui tem
piscina, tobogã e até comida de graça. TUDO GRÁTIS, mas com a seguinte condição:
sem aparelhos eletrônicos, sem acompanhante e pela permanência de duas semanas.”
Flávio, o jogador, chegou a fazenda
acompanhado por uma pessoa encapuzada que o deixou dentro da fazenda e trancou
o portão dizendo que voltaria em duas semanas.
Flávio
disse:
_Vou curtir minhas férias!
Mas olhou com atenção e viu:
água suja, garçom nojento, casa quebrada. Exclamou:
_Mas, que droga, fui enganado!
Deveria saber, era bom demais para ser verdade!
Tentou se acalmar, mas olhou
em volta e viu que estava cercado por muros. Pensou:
_Vou ver o que posso fazer
nesse lugar...
Foi
até a casa e começou a vasculhar, vasculhar, vasculhar e nada. Apenas um quadro
que estava na posição certa, o resto tudo bagunçado. De repente, nas cinzas da
lareira, viu algo brilhar.
_ O que será isso?
Pegou e viu que era um...
_Um binóculo. Que chato...
Mas, quando olhou pelo
binóculo viu que as coisa ficaram roxas, e marcas verdes que não se via sem
ele. Olhou na borda da lareira com o binóculos e lá estava escrito “atrás
daquilo que está errado”.
O enigma queria dizer que,
quando tudo está desarrumado, o organizado, se torna errado.
Foi até o quadro e o tirou.
Lá estava um cofre. Ele pensou que poderia encontrar a senha. Examinou cantinho
por cantinho e nada. Foi novamente ao quadro e de raiva o tacou no chão. Flávio
pensou...
Pegou o quadro no chão e
nele tinha um peixe, uma cadeira e um 0. Exclamou
_É isso! 2+2 = peixe e
cadeira = 4!
Foi ao quadro e digitou
“2,2,4,0” e...
_Um Diamante!
Saiu da casa, foi ver outros
lugares. No caminho, viu uma fonte, mas foi explorar o lugar. Não achou nada. Voltando
à fonte, tinha um buraco no formato do seu diamante. Flávio encaixou-o e a
fonte se abriu. Dentro, tinha um botão vermelho, com uma placa em cima que
dizia “dê a volta até chegar novamente ao diamante, usando espelhos”.
Então apertou o botão
vermelho e o diamante disparou um raio vermelho que num piscar de olhos foi
para um espelho. Flávio endireitou o espelho até tocar o raio em outro espelho,
mas este estava quebrado. Só havia um pedaço então ele o apoio em cima de uma
pilha de caixas e o terceiro tinha que ser manual, ou seja, segurar o espelho
na mão, pois ele não tinha onde apoia-lo, então mirou no diamante e...
_Mas o que?
Tudo se endireitou.
_Mas que alegria!
Na mesma hora, o homem de
capuz que chegou com ele, abriu o portão e disse:
_Obrigado! Nos libertou da
maldição!
_Então tudo isso era uma
maldição? Qual? Quem a fez?
_Foi um homem muito maligno
que perdeu sua esposa aqui nessa fazenda, então ele disse que ninguém nunca
mais seria feliz nessa fazenda e jogou uma maldição e se suicidou, e apenas uma
pessoa comum poderia desfazê-la e não poderia ser um detetive e nem poderia vir
acompanhado, por isso o cartaz.
Logo o homem de capuz tirou
um baú cheio de joias do seu capuz e disse:
_Sua recompensa.
_Nossa... Muito obrigado!
Então, Flávio foi embora e se tornou
um detetive.