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terça-feira, 24 de outubro de 2017

A MALDIÇÃO DO DIAMANTE
Por: Jean B.

Um jogador de futebol aposentado, que morava na cidade de Jardinópolis, foi tirar férias numa fazenda que viu no cartaz que recebeu. Nele dizia: “Venha curtir suas férias! Aqui tem piscina, tobogã e até comida de graça. TUDO GRÁTIS, mas com a seguinte condição: sem aparelhos eletrônicos, sem acompanhante e pela permanência de duas semanas.”
            Flávio, o jogador, chegou a fazenda acompanhado por uma pessoa encapuzada que o deixou dentro da fazenda e trancou o portão dizendo que voltaria em duas semanas.
            Flávio disse:
            _Vou curtir minhas férias!
Mas olhou com atenção e viu: água suja, garçom nojento, casa quebrada. Exclamou:
            _Mas, que droga, fui enganado! Deveria saber, era bom demais para ser verdade!
Tentou se acalmar, mas olhou em volta e viu que estava cercado por muros. Pensou:
_Vou ver o que posso fazer nesse lugar...
            Foi até a casa e começou a vasculhar, vasculhar, vasculhar e nada. Apenas um quadro que estava na posição certa, o resto tudo bagunçado. De repente, nas cinzas da lareira, viu algo brilhar.
_ O que será isso?
Pegou e viu que era um...
_Um binóculo. Que chato...
Mas, quando olhou pelo binóculo viu que as coisa ficaram roxas, e marcas verdes que não se via sem ele. Olhou na borda da lareira com o binóculos e lá estava escrito “atrás daquilo que está errado”.
O enigma queria dizer que, quando tudo está desarrumado, o organizado, se torna errado.
Foi até o quadro e o tirou. Lá estava um cofre. Ele pensou que poderia encontrar a senha. Examinou cantinho por cantinho e nada. Foi novamente ao quadro e de raiva o tacou no chão. Flávio pensou...
Pegou o quadro no chão e nele tinha um peixe, uma cadeira e um 0. Exclamou
_É isso! 2+2 = peixe e cadeira = 4!
Foi ao quadro e digitou “2,2,4,0” e...
_Um Diamante!
Saiu da casa, foi ver outros lugares. No caminho, viu uma fonte, mas foi explorar o lugar. Não achou nada. Voltando à fonte, tinha um buraco no formato do seu diamante. Flávio encaixou-o e a fonte se abriu. Dentro, tinha um botão vermelho, com uma placa em cima que dizia “dê a volta até chegar novamente ao diamante, usando espelhos”.
Então apertou o botão vermelho e o diamante disparou um raio vermelho que num piscar de olhos foi para um espelho. Flávio endireitou o espelho até tocar o raio em outro espelho, mas este estava quebrado. Só havia um pedaço então ele o apoio em cima de uma pilha de caixas e o terceiro tinha que ser manual, ou seja, segurar o espelho na mão, pois ele não tinha onde apoia-lo, então mirou no diamante e...
_Mas o que?
Tudo se endireitou.
_Mas que alegria!
Na mesma hora, o homem de capuz que chegou com ele, abriu o portão e disse:
_Obrigado! Nos libertou da maldição!
_Então tudo isso era uma maldição? Qual? Quem a fez?
_Foi um homem muito maligno que perdeu sua esposa aqui nessa fazenda, então ele disse que ninguém nunca mais seria feliz nessa fazenda e jogou uma maldição e se suicidou, e apenas uma pessoa comum poderia desfazê-la e não poderia ser um detetive e nem poderia vir acompanhado, por isso o cartaz.
Logo o homem de capuz tirou um baú cheio de joias do seu capuz e disse:
_Sua recompensa.
_Nossa... Muito obrigado!
            Então, Flávio foi embora e se tornou um detetive.